Críticas

Adgar Bittencourt
Estritor | Joaçaba - SC

Adilson Guanabara, pintor e brasileiro. Dentre as múltiplas formas de materializar emoções, a pintura consegue ser a mãe e a rainha. Seus condutores – pintores e poetas – expõem para os mortais, a singeleza de seus gestos e atitudes e transformas em cores e movimentos a alma e a criação.

Adilson Guanabara é um pintor de emoções. Catarinense, vive da sua arte, depois de uma longa vida comum. Despiu-se da vaidade de poder estar nos grandes centros culturais do país de do mundo, para ser poeta das cores fortes e do movimento, o Modigliani do interior, numa pequena cidade do meio-oeste – Joaçaba-SC, onde se destaca por ser simples, sem ser ingênuo e por ser bom, sem ser simplório e começa a ser um símbolo cultural reconhecido por seus pares e pelo povo.

É um dos poucos brasileiros que armado de pincéis e espátulas vai brandindo a sua luta de redescobrir a simplicidade e o balanço nas curvas das mulheres, na riqueza energética dos girassóis, no movimento das bicicletas, nos folguedos dos meninos e no arfar dos amantes. E aos poucos e por inteiro, a sua arte vai habitando, soberana, os muros da sua cidade adotiva, os auditórios das instituições, espaços financeiros, átrios de hotéis, salas de lazer, oficinas, escolas, fábricas, salões e alcovas.

Assim é o Adilson, o Guanabara, o homem simples e bom, o aprisionador do belo que é capaz de servir em páginas luminosas, as cores e as emoções das coisas do cotidiano que, nem sempre, são visíveis a nós mortais.

Membro da Academia Catarinense de Odontologia | Professor Universitário | Escritor

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